O evento mobilizou cerca de mil pessoas nas atividades e atrações que rolaram em junho passado
Com a mudança da data do grande festival para agosto devido à instabilidade generalizada durante a crise do combustível no mês passado, as ações se concentraram na Praça da Mina, ao longo da antiga Linha Férrea e em frente ao Cine Rio Branco, e desta forma contribuíram para que muitos redescobrissem uma nova relação cidadã com a cidade de Varginha.
O breve vídeo, de menos de um minuto, narra o que rolou naquela manhã de junho. Desde às 8 horas da manhã, apesar do frio, cerca de 50 varginhenses participaram da já tradicional Yoga na Praça da Mina, uma prática oferecida pela Casa do Sol Yoga e Massagem e que contemplou tanto iniciantes quanto experientes na técnica.
Já às 9h30 um outro grupo formado por idosos, pais e filhos, animais de estimação e ciclistas realizaram uma caminhada cujo intuito é foi a redescoberta coletiva da antiga linha férrea como uma espetacular via não-motorizada que cruza toda a cidade de norte a sul. O trajeto empreendido foi de cerca de três quilômetros no sentido norte desde a Estação até a Minasul e retorno à Estação Ferroviária. Muitas ideias e reflexões foram compartilhadas durante a experiência e os participantes receberam em primeira mão algumas informações do que rolará na região durante o festival em agosto.
Às 11h teve início as apresentações musicais em frente ao Cine Rio Branco, em meio ao enorme movimento do comércio de sábado no centro de Varginha,. O show de abertura ficou por conta do músico Homill Jr. e na sequência, já com a praça lotada, entrou ao palco montado embaixo da marquise, a Sissibonaflá. A banda foi a mesma que durante a Virada Varginha 2017 tocou no hall de entrada do cinema após o inesquecível mutirão de limpeza.
Paralelo à música, uma oficina de produção de plaquinhas mobilizou uma parcela relevante do público. Foram elaboradas cerca de 50 sinalizações coloridas que irão compor a rota de 9 quilômetros da via, auxiliando aos que desejarem participar da experiência.
Na terceira edição em agosto, o festival de cidadania concentrará as produções próprias ao longo da antiga linha férrea, uma via plana de cerca de nove quilômetros de extensão que cruza toda a cidade desde a Vila Paiva no norte até o Damasco no extremo sul, às margens do rio Verde. O intuito das atividades e atrações na região será o de sensibilizar a população, o empresariado e as esferas governamentais para a elaboração de um inovador diagnóstico popular contendo múltiplas visões de futuros desejáveis para o espaço.
O desejo pela revitalização gradativa vem sendo sonhada para ser planejada e executada de maneira colaborativa. Milhares de imóveis localizados em bairros no entorno da potencial futura via não-motorizada potencialmente terão uma alta valorização com esse processo. Desde 2015, a Virada Varginha desenvolve uma série de ações que contribuem para que a população volte seus olhos para o local.
A Virada Varginha 2018 é mobilizada pela Muda de Ideia e Sakey Comunicação, alinhada com o Fórum Varginha 2.050. O festival conta com uma parceria estratégica com o Sebrae e é viabilizada, até o momento, pela Pedreira Santo Antônio e Grupo Unis, contando com o apoio da RN, Moinho Sul Mineiro e AFAS.
Para assistir ao vídeo do “Esquenta” e obter mais informações sobre o Festival, acesse: www.viradavarginha.com.br O filme está disponível ainda nos perfis Virada Varginha nas mídias sociais Facebook e Instagram.