Quem é Paula Héstia? Conheça sua história:
Nasci no século 20, em BH, no ano de 1965. Filha de médico psiquiatra e de mãe artista, fui a filha sanduíche de dois irmãos que faleceram. O primeiro filho morreu com 1 mês de vida. Dali a 11 meses eu nasci (A “famosa bebê arco íris”. Rótulo horrível, que ninguém deve ter). Passados outros 11 meses, minha irmã nasceu. Tinha um problema cardíaco e, quando eu tinha 3 anos, ela faleceu. Aí sim introjetou o bebê arco íris! Então, comecei a usar a fantasia para fugir da dor. Fantasiava que ia buscá-la com uma grande escada até o céu, que ela estaria escondida, que logo iria aparecer e assim por diante…
Em 1970, fui embora de BH para uma cidade do interior – Varginha, na época bem pequena – que só tinha 20 médicos. Chegando, logo fomos estigmatizados: família de médico de loucos, loucos são. Espero não ter decepcionado ninguém! Amo a minha doce loucura! Uma mudança imensa de costumes, falas, amiguinhos… e, mais uma vez, a fantasia me ajudou. Neste mesmo ano, fui passear em BH e junto com meus amigos, fui brincar num balanço e o parei com a perna, quebrando assim o fêmur. Resultado: 4 meses de cama com o gesso do pé até o seio. Pasmem, nesta época só existia tv preto e branco e o que me salvou foram minhas fantasias. Histórias criadas que me faziam voar, andar, correr, brincar… Terminado os quatro meses, tive que aprender a andar. Foi uma luta. Cada passinho, uma vitória. Neste momento minha personalidade estaria sendo moldada e já tinha pleno conhecimento de que a vida é feita de vários “Everestes”, onde a única saída que temos é aprender a escalá-los. E assim foi! Com nove anos, “o universo” ouviu minhas preces e me presenteou com minha irmãzinha, que é para mim um misto de filha/irmã.
As perdas fizeram parte da minha vida: meus irmãos, como já escrevi; meu primeiro namorado e minha primeira filha. Deveria ser proibido uma mãe perder um filho! É uma dor sem nome. Eterna.
Neste “Evereste” imenso estava morando – morando não – existindo, em Alfenas. Totalmente presa no meu “Evereste”, sem ter por onde ir, alegre por fora, mas completamente infeliz. Até que conheci um senhor de 84 anos, que me resgatou de faculdades que odiava e me apresentou a Psicanálise. Neste momento, comecei a aprender que teria dois caminhos na vida: ser eterna vítima ou ser Héstia. Optei por ser Héstia!
Sendo Hestia, tive meu segundo filho, que depois de tanto tempo abriu as janelas para a felicidade. Mais tarde, a minha segunda filha, que consolidou esta felicidade. Meu marido, companheiro, amante, fez com que eu acreditasse no casamento e no amor. Não como “comercial de margarina”, mas como pessoas reais, que têm opiniões diferentes e que escolheram estarem juntas. E quando achei que a vida seria um conto de fadas (e nunca é, por isto devemos ir sempre atrás da nossa felicidade!), minha mãe – meu norte, minha amiga, minha incentivadora – partiu para outra dimensão, por uma série de negligências médicas. Isto, porém, é outra história…
Ah, e as fantasias? Virei escritora. E, claro, pude dar realidade a cada uma delas. Mesmo porque, na verdade, cada fantasia é a realidade que a sua psique almeja.
Acabaram os “Everestes”? Não. Em cada um deles, contudo, tropeços de humor e de amor me impulsionam para grandes escaladas. Paula Héstia.
Sua vida profissional:
Minha vida profissional foi uma trajetória de amor!
Muito nova, com 15 anos já conhecia Freud e a psicanálise, e sabia o que queria para minha vida. Antes de começar minha formação, fui: professora do ensino fundamental e médio. Do fundamental lecionei durante 20 anos na segunda série. No ensino médio lecionei psicologia, filosofia, sociologia e história da arte. Continuo na jornadas de professora hoje para adultos nos cursos da AMPC. Com a educação fiz pedagogia e psicopedagogia. Tendo sido coordenadora do ensino médio, psicopedagoga e diretora de escola. Neste período já tinha terminado minha formação em psicanálise (se bem que a formação é eterna) e já atendia no consultório e dava aulas em associações psicanalíticas e BH e SP. Tive que optar por ficar só com a psicanálise pois não tinha mais tempo para a escola. Em 1994 fundei o Grupo de estudos psicanalíticos Paula Héstia ( que antes era Paula Ribeiro). 2009 lancei meu primeiro livro: Encontrando Héstia, e em 2012 o segundo: segredos de Héstia. Continuava a dar aula em BH para formação em psicanálise, mas tinha um sonho de montar minha própria associação psicanalítica e popularizar a psicanálise. Em 2014 parei de dar aula em BH e junto com alguns psicanalistas fundei a ASSOCIAÇÃO MINEIRA DE PSICANÁLISE CONTEMPORÂNEA ( AMPC) que há 9 anos trabalha com seriedade e humanismo. Estamos lutando para popularizar cada vez mais a psicanálise. Hoje temos:
Escuta afetiva
Análise para população com menos de um salário mínimo
Parceria de análise para educadores.
Enfim, atendo há mais de 30 anos, sou presidente da AMPC e fundadora/ diretora geral do Grupo de estudos Paula Héstia. Ainda com vários sonhos por realizar.
Importante tirar algumas dúvidas!
Psicólogo não é psicanalista e psicanalista não é psicólogo.
Psicopedagogo não é psicanalista nem psicólogo .
EXPLICANDO :
Para ser psicólogo você tem que concluir o ensino médio, prestar vestibular e cursar a faculdade de psicologia, que hoje são 5 anos.
Para ser psicanalista você tem que ter curso superior, em uma área ,e entrar numa sociedade de psicanálise para fazer sua formação. Esta formação em algumas sociedades freudianas seguem o tripé freudiano que é: conhecimento teórico, que em algumas sociedades são 30 meses ,
Análise clínica e didata,100 horas,
Paciente piloto, 100 horas .
Para ser psicopedagogo você tem que ter curso superior em qualquer área, e fazer o curso de especialização que em algumas instituições variam de um ano há dois .(Se algum psicopedagogo quiser acrescentar mais alguma especificação se sinta à vontade ).
AGORA O QUE TODO PROFISSIONAL QUE PRETENDE EXERCER ALGUMA DESTAS PROFISSÕES DEVE TER EM MENTE É:
São profissões que lidam com o ser humano então este profissional deve ser uma pessoa extremamente capaz de ter empatia.
Estudar muito e sempre, não só sua área mas história, filosofia, biologia e geografia, pois sabemos que o ser humano é biopsicosociocultural.
Buscar análise pessoal para evitar contra transferências negativas e evoluir sempre como pessoa .E para ser analista você deve ser analisado.
E lembrar sempre:
“Conheça todas as teorias, domine todas as técnicas, mas ao tocar uma alma humana, seja apenas outra alma humana.”
Saiba mais no Instagram:https://www.instagram.com/paulahestia/
https://www.instagram.com/psicanalisecontemporanea/
Telefone:(35) 3222-1037.
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