Vamos aproveitar o final de semana e nos divertir vendo esse filme.
1. Margot Robbie está apenas maravilhosa e mereceu sua primeira indicação ao Oscar de Melhor Atriz.
Protagonizado com muita competência por Margot Robbie, “Eu, Tonya” mescla drama e humor para contar a história real de Tonya Harding, considerada por muitos como a maior vilã do esporte nos Estados Unidos. Maode acreditar: você não precisa conhecer detalhes sobre o escândalo e nem mesmo gostar de patinação no gelo para adorar esse filme. Veja aqui os motivos!
1. Margot Robbie nunca esteve tão maravilhosa
Desde que chamou a atenção de todo mundo, em “O Lobo de Wall Street”, Margot é tida como uma das mulheres mais bonitas de Hollywood, mas ela é muito mais do que isso. E “Eu, Tonya” faz jus ao talento da atriz. Ela está visceral no papel, nunca esteve tão bem em cena e a gente até releva o fato de que Margot não se parece muito com a Tonya da vida real. A indicação ao Oscar foi merecida e nós mal podemos esperar para vê-la brilhar novamente como nesse filme.
2. Você vai virar fã de Allison Janney (ou amá-la ainda mais)
Tem cheiro de Oscar no ar! Allison é dessas atrizes que sempre entregam boas performances e que, apesar de ter um Emmy (pelo seriado “Mom”) no currículo, nunca havia se destacado muito no cinema. Felizmente, “Eu, Tonya” quebrou esse ciclo e a gente tem certeza absoluta de que vamos ver a atriz em outros bons filmes. Sério, ela está simplesmente impagável no papel da mãe de Tonya (LaVona Golden) e já levou o Globo de Ouro e o SAG Awards pelo papel.
3. É uma história que merece ser (re)contada
O caso Tonya Harding é considerado por muitos como o maior escândalo do esporte nos Estados Unidos – e um dos maiores do mundo. Em resumo, ela é suspeita de ter mandado quebrar as pernas de sua principal concorrente, a também americana Nancy Kerrigan. Isso aconteceu no dia 6 de janeiro de 1994, durante os treinos para as Olimpíadas de Inverno daquele ano. Nancy foi atacada por um homem com um bastão de ferro e quase ficou de fora da competição.
Tonya passou a ser a pessoa mais odiada do país naquela época, três anos depois de se tornar um ídolo do esporte. Ela foi a primeira patinadora americana a conseguir fazer o Triple Axel, um salto em que o atleta gira três vezes e meia no ar. Esse foi ápice da carreira de Tonya, mas, depois de 1994, ela basicamente passou a ser lembrada somente como uma das maiores vilãs – se não a maior – do esporte nos EUA.
É sabido que seu ex-marido, Jeff Gillooly, teve envolvimento no crime que quase colocou um fim à carreira de Nancy, mas até hoje não há uma comprovação definitiva de que Tonya também participou do plano. Mesmo assim, ela foi publicamente massacrada e banida do esporte. Depois disso, passou a dedicar-se ao boxe.
4. Você não precisa conhecer a história de Tonya para adorar o filme
A treta aconteceu há 24 anos e é possível que você nem a conhecesse, pois a repercussão aqui no Brasil não foi muito grande. Mesmo assim, não é preciso que você esteja familiarizada com o caso para gostar do filme. Primeiro, porque você não vai ficar perdida, já que o longa mostra tudo o que é preciso saber sobre a história. Outro ponto que faz a diferença é que esse não é apenas um filme que documenta algo, ele é muito mais dinâmico, sagaz e engraçado do que as cinebiografias tradicionais.
5. Conta uma história real sem ser apenas documental e explicativo
Para começo de conversa, essa é uma cinebiografia que não se preocupa em desvendar a verdade por trás do que aconteceu. De cara ele já anuncia que o roteiro é baseado em entrevistas reais, mas que isso não significa que o que está sendo mostrado tenha realmente acontecido. Com isso, “Eu, Tonya” mistura dois formatos: o de um filme clássico, com narrativa linear, e o de um documentário fake – em que os atores quebram a quarta parede, pois é como se os personagens estivessem dando entrevistas.
Alguns desses relatos são tão absurdos que parece que o filme forçou a barra demais, mas, quando a gente se depara com as entrevistas verdadeiras é que dá para ver o quanto a história é realmente surreal. E explorar isso é a sacada mais genial do filme.
Por Júlia Warken